Cartaz Descola Tudo

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terça-feira, 13 de abril de 2010

Perfil Filipe e MONOGRAFIA



Meu nome é Filipe Caetano e Araujo, moro em Santos e tenho 18 anos.

Meus Hobbies são: Jogar futebol, basquete, tênis, ouvir e tocar música (pop rock, rock, folk, etc.), tocar bateria, violão, fotografia.

Minhas atividade exótica é colecionar.

Tenho conhecimento de Línguas: Inglês (fluente), Francês (intermediário), Mandarim (básico), Espanhol (Básico).

Minha experiência profissional é: representação comercial da editora Abril e ensino de inglês.

Minha experiência Internacional é: Morei 3 meses na Suíça, 1 mês na Turquia, 2 semanas na Grécia, além de já ter viajado aos Estados Unidos, França, Alemanha, Bélgica, Espanha, Holanda, Itália e Reino Unido.

A INOVAÇÃO CRIATIVA

1. A CRIATIVIDADE

Os termos inovação e criatividade têm sentidos parecidos, mas são diferentes em sua essência. A criatividade é algo que nasce com o indivíduo. É inerente a todo ser humano, e cabe a este a potencialização dos seus recursos criativos. É comprovado o fato de que aproximadamente 98% das crianças de três a cinco anos de idade são altamente criativas. Como explicar então porque apenas 2% das pessoas com mais de 25 anos o são? As pessoas, com o passar do tempo, deixam de potencializar sua criatividade ao se preocupar com coisas pontuais.

“No livro Breakpoint and Beyond: Mastering the Future Today (1992), George Land e sua colega Beth Jarman concluíram que aprendemos a ser não-criativos. O declínio da criatividade não é devido à idade, mas aos bloqueios mentais criados ao longo de nossa vida. A família, a escola e as empresas têm tido sucesso em inibir o pensamento criativo. Esta é a má notícia. A boa notícia é que as pesquisas e a prática mostram que este processo pode ser revertido; podemos recuperar boa parte de nossas habilidades criativas. Melhor ainda, nós podemos impedir este processo de robotização.”¹

O fragmento do texto acima se refere ao que digo. É possível ao homem ser criativo. Aliás, ele essencialmente o é, muito embora perca esta condição ao se esforçar em perdê-la. É como enxergar; todos nós nascemos enxergando, mas se permanecermos de olhos fechados por anos, conseqüentemente perderemos esta habilidade, que deveria ser normal em nossa vida. É isso o que fazemos com nossos olhos criadores, apenas os fechamos para nos ocupar com outras coisas, e quando menos esperamos já não enxergamos mais. A boa notícia é que podemos ainda abrir os olhos. Seqüelas ficarão, mas podemos gradativamente voltar a enxergar.

Felizmente, existem inúmeras [empresas que priorizam a criatividade] em diversos ramos de atividade. Eu vou citar apenas duas que são conhecidas do grande público. Uma delas é a Gillette, que cria, desenvolve conceitos e produtos altamente criativos. Quer um exemplo que vem fazendo sucesso há mais de 30 anos? O barbeador descartável. Veja quantos tipos, quantos milhões de unidades já foram vendidas e ainda serão. Outro exemplo: a 3M; 30% do lucro desta empresa é originado de produtos com menos de quatro anos de vida. Veja quantos produtos inovadores e de altíssimo sucesso a 3M lançou. Mas a demanda por pessoas criativas não se restringe a desenvolvimento de novos produtos, marketing ou propaganda. As empresas precisam de pessoas criativas na contabilidade, na administração, na fábrica, na expedição, para pensar diferente e mudar as coisas para melhor. Precisam também de pessoas criativas na área de recursos humanos para criarem o desenvolvimento das pessoas, melhorar os planos de benefícios e muito mais.”³ (Antonio Carlos Teixeira da Silva, conferencista e consultor em criatividade e inovação).

É interessante notar no testemunho acima que a criatividade é necessária não apenas no setor de criação de uma grande empresa, mas em todas as demais. O mercado de trabalho cada vez mais busca por pessoas criativas e interessadas no crescimento físico e não-físico da empresa, o que dá o suporte necessário para que os respectivos responsáveis pelo desenvolvimento criativo em si tenham condições de exercer seu trabalho em seu maior potencial.

A inovação, por sua vez, é esta potencialização da qual falo. É aplicar a criatividade no objetivo de trazer algo diferente e original. “Inovar é desenvolver uma criatividade com uma utilidade” (Walber Nunes)². Objetos hoje banais para o homem já foram inovadores; houve um dia em que coisas atualmente vistas como naturais foram criadas e colocadas no mercado, processadas por alguém criativo e inovador. E se a criatividade nasce com a pessoa, o mesmo não pode ser dito sobre o processo inovativo. Ele é uma habilidade desenhada com o tempo no ser humano, condensada a partir de experiências vividas e estudo contínuo das tendências de mercado. A inovação é algo profissional, e a criatividade é algo intelectual. As duas juntas fazem uma dupla imbatível: a inovação criativa.

2. A INOVAÇÃO

Está certo o que a frase diz: “inovar é viver”. Acredito, no entanto, que o contrário seja mais correto: viver é inovar. Talvez porque certo produto necessite da inovação para que se destaque, se posicione e ganhe mercado em certo segmento. Está confirmado que produtos inovadores tendem a se colocar na frente de outros que são apenas os mesmos, ou cópias dos primeiros.

A inovação é importante para a sustentabilidade dos negócios e empresas no mundo atual globalizado. Hoje em dia, é comum haver a substituição dos departamentos de pesquisa e desenvolvimento nas empresas por divisões de inovação, às vezes até com criação de cargos como o de presidente de inovação. Essas alterações simbólicas mostram uma nova maneira de gerenciar a mudança da organização, na qual o pioneirismo nos produtos e processos é efetiva matéria de competição. A inovação é tratada como parte integrante das empresas, sendo ela necessária para o desenvolvimento econômico das mesmas.

Outro fator preponderante sobre a inovação é o de que o processo vem se caracterizando cada vez mais pelo coletivo ao invés do individual. Acabou-se o antigo mito no qual que as pessoas se trancavam sozinhas em uma sala para ter idéias geniais. Hoje, o processo inovativo deve conter várias mentes criativas pensantes, com capacidade técnica e mercadológica suficientes para criar algo em conjunto.

Há também uma crescente valorização da inovação no mercado de trabalho dos dias atuais. A inovação tem sido entendida e colocada como fundamental no sucesso e continuidade das empresas no mundo todo, é visível a importância desse fator para dirigentes de grandes companhias.

3. A INOVAÇÃO CRIATIVA

“A criatividade participa dos processos produtivos organizacionais, de modo que deva existir um ponto de equilíbrio que satisfaça a visão empresarial. É importante salientar que a criatividade sem ações empreendedoras será apenas uma simples ‘idéia’ sem vantagens lucrativas.”² (Walber Nunes).

A combinação desses dois elementos é algo que fortalece e muito o sistema operacional das empresas e agrega um valor impressionante a novos produtos e serviços. Idéias sozinhas não fazem nada, e o estudo mercadológico traz apenas uma base sólida para que essas idéias se manifestem, adquiram vida e façam a cabeça de milhares de pessoas, os consumidores, que são o motor que a tudo faz funcionar.

Não existe fórmula mágica para que dê certo o que chamamos aqui de inovação criativa, muito embora consideremos a adição desses fatores um agregador de valor ao processo de lucratividade de uma empresa. Esse é o volante do carro, o alimento que faz o corpo da companhia crescer e se fortalecer dentro do cenário competitivo atual em que vivemos.

4. CONCLUSÃO

Analisados os pontos implicantes de minha análise, acredito que este tema esteja em plena ascensão nas empresas, universidades, rodas de amigos e em todos os outros grupos possíveis. É relacionado cada vez mais com todas as áreas da sociedade, que está em constante crescimento e expansão. O mercado muda a cada dia, novas tendências surgem e novos profissionais também. Cabe ao bom funcionário o estar conectado a este assunto, com o seu cérebro funcionando a todo o vapor, para que assim os desafios de um ambiente cada vez mais exigente sejam superados e batalhados, sabendo-se, porém, que no futuro deverão ser revistos e re-atualizados, no ciclo interminável da inovação criativa.


Perfil Leilane e MONOGRAFIA


Meu nome é Leilane Nunes Rodrigues Alves, nasci em Rio Verde no estado de Goiás, mas moro em São Paulo há 4 anos. Tenho 23 anos.

Meus hobbies são: ir ao cinema, passear com meu cachorro, sair com os amigos, ficar com meu namorado, ficar com minha família, ouvir música e fazer exercícios.

Tenho um irmão médico e uma irmã farmacêutica, ambos formados por faculdades públicas.

Já morei em 4 cidades diferentes, além de São Paulo e Rio Verde ainda tem Uberaba e Ribeirão Preto, e essa experiência me trouxe um conhecimento relevante sobre as regiões.

Já viajei pra boa parte do nordeste brasileiro e também para lugares como Chapada dos Guimarães, Florianópolis, Gramado, Canela, Balneário Comburiu.


Exercício três textos

A propaganda e o marketing tradicional estão cedendo lugar a algo novo e diferente que vai além do comunicar-se, mas que trás para o consumidor uma experiência inovadora que cria valor superior para o cliente.

Muitas empresas e principalmente agências demoraram a entender que o simples comercial caro de televisão deixou de ser suficiente, e que os consumidores estavam mais exigentes a algo que lhes chamasse a atenção, e também estavam fartos de comunicações totalmente traduzidas.

Contribuindo com a obsolescência da forma de comunicação tradicional está o constante desenvolvimento de novas tecnologias, abrindo portas para novas formas de comunicar-se com o consumidor e distanciando cada vez mais o tradicional do essencial.

Prefácio

Antes mundo era pequeno, porque terra era grande

Hoje mundo é grande, porque terra é pequena

A globalização é um dos processos de aprofundamento da integração econômica, social, cultural, política, que teria sido impulsionado pelo barateamento dos meios de transporte e comunicação dos países do mundo. É um fenômeno gerado pela necessidade da dinâmica do capitalismo de formar uma aldeia global que permita maiores mercados.

Isso fez com que as comunicações se tornassem internacionais também, tendo sua face mais visível na internet, a rede mundial de computadores, que permitiu um fluxo de troca de idéias e informações sem critérios na história da humanidade. Se antes uma pessoa estava limitada a imprensa local, agora ela mesma pode se tornar parte da imprensa e observar as tendências do mundo inteiro, tendo apenas como fator de limitação a barreira lingüística.

Diante dessa transformação global aliada com as constantes inovações tecnológicas, ficou quase impossível basear seus esforços publicitários apenas em anúncios comuns de televisão.

Com a mudança dos veículos de comunicação, veio também a dificuldade de comunicar-se neles, pois a maneira comum não era mais eficaz, nem nos meios antigos, nem nos novos. Assim foram surgindo maneiras novas de fazer publicidade, atendendo a um consumidor também em constantes mudanças e cada vez mais exigente. Foi nesse contexto que Bill Bernbach surgiu com sua nova forma de fazer propaganda.

Segundo ele a propaganda é fundamentalmente persuasão, e a persuasão é mais arte do que ciência, enquanto muitos publicitários acreditavam pelo poder da redundância, Bernbach sentia que os consumidores estavam mais aptos a responder para a inovação. O impacto de um anúncio, ele raciocinava, é o resultado direto de quanto novo e original ele é, por que você reage com mais força a alguma coisa que você nunca viu ou ouviu antes.

Em 2003 surge Steve Heyer, com uma nova concepção de propaganda e marketing. Alegando que o produto vendido não pode apenas satisfazer as necessidades do consumidor que o adquire, mas sim agregar valor na vida desse consumidor, trazendo junto com a compra uma experiência da qual o consumidor necessitará tanto quanto, ou mais do que o próprio produto.

Ele defende a idéia de que o consumidor possui gostos dinâmicos e fidelidade passageira com tendências inconstantes, e por isso um simples produto pode não satisfazê-lo, mas o produto aliado a sensações e experiências originais pode fazer com que o consumidor fidelize-se a sua marca e ao seu produto. Além disso, ele passa a ser um promovedor da marca, pois não apenas adquire o produto, mas também usa camisetas e bonés com logo, canta as músicas relacionadas ao produto, fala bem sobre ele, etc.

Assim Steve Heyer afirma que seu produto, a Coca-Cola não é uma bebida, é uma idéia. Como grandes filmes, como grandes músicas. Coca-Cola é uma sensação.

E todas essas mudanças obrigam publicitários a mudar de estratégias, pois os empresários não estão mais satisfeitos com a comunicação apenas, eles querem idéias novas para satisfazer seu público. Muitas agências tradicionais e famosas dos Estados Unidos acabaram por perder seus clientes para novas agências com um discurso inovador e campanhas diferentes.

Linda Kaplan Thaler explica que antigamente criatividade era "pense dentro da caixa". Depois passou a ser "pense fora da caixa". Agora “não existe mais caixa.

A comunicação nunca pode ser pensada como algo não dinâmico, pois ela sofre constantes mudanças, assim como a tecnologia e assim como seus consumidores.

Nenhuma mudança na comunicação permanece intacta, ela se reinventa a cada dia e cabe aos publicitários e aos empresários estarem atentos a elas, pois o consumidor esta cada vez mais exigente e esperas que suas expectativas sejam satisfeitas.

Perfil Larissa e MONOGRAFIA


Meu nome é Larissa Habib Bourguignon Oliveira, tenho 19 anos e nasci em Bebedouro, interior paulista.

Desde pequena sempre gostei de praticar esporte e de música. Fiz aulas de tênis, basquete, vôlei, handball, futebol, tênis de mesa, natação, jazz, ballet, teatro, bateria, violão, piano e canto. Gosto ainda de tocar violão e cantar, vou à academia e faço aula de pilates e alongamento.

Já viajei para a Disney, nos EUA, mas dentro do Brasil sempre visitei muitos lugares, menos a região Norte e Sul que pretendo conhecer.

Me formei em Inglês e estudei Espanhol por quatro anos.

Sou bem extrovertida e comunicativa quando quero e gosto muito de cozinhar e ir ao cinema, principalmente com meu namorado.


Monografia


Metamorfoses ambulantes

Quando ouvimos ou vimos algo que não nos é comum, algo inovador, fora dos padrões, normalmente nos lembramos por um bom tempo. Essa lembrança na mente das pessoas é tão importante que, à medida que ela vai sendo gerada, pode se tornar um “mito”. Mitos são discursos cristalizados ao longo do tempo, que não são a representação verdadeira da realidade, porém a influencia fortemente no dia a dia das pessoas.

O que um publicitário mais almeja nos seus trabalhos? Obviamente, que seu produto seja lembrado. Mas não basta ser lembrado uma ou duas vezes. Ele tem de ser profundamente cravado no inconsciente do indivíduo, de tal maneira que, ao passar na rua e ver algo relacionado ao produto (o mesmo sobre o qual o publicitário gerou a propaganda), a imagem e a idéia do mesmo sejam predominantes no pensamento do mesmo.

O jeito que está sendo utilizado nesses últimos anos para impactar os consumidores e fazer crescer as vendas se direciona para a inovação sem barreiras da publicidade. Os profissionais estão confiando mais em suas intuições do que em formulas e pesquisas. Sábios caminhos, mas há de ter cautela na tomada de decisões com a maneira como vão passar essas novas criações.

Os seres vivos são movidos pelo desafio. Seja no trabalho, na vida amorosa, no jeito de lidar com as pessoas ou mesmo na sobrevivência da vida. Por isso, podemos supor que não seria diferente nas propagandas as quais são passadas incansavelmente todos os dias para o mundo inteiro. Para manter esse desafio vivo no mercado publicitário, os criadores não devem mais seguir os antigos padrões quadrados do óbvio. Eles tem de fazer anúncios, cartazes, banners, jingles, ou seja o que for de maneira mais criativa o possível, justamente pelo fato do mercado estar muito mais competitivo que anos atrás, e com um tom de diferencial dos outros comuns, dos banalizados.

O desafio acaba por ser mesmo do publicitário, pois mesmo sabendo que ele deve inovar e criar algo fora do comum, é difícil a tarefa de se manter “na linha” com tantas leis judiciárias, com tantas questões morais de ética no mundo atualmente.

Porém, nada é impossível. Anos atrás, na década de oitenta, com o surgimento da grande ascensão das agencias de publicidade juntamente com o amplo mercado de produtos, uma empresa (Pagano Schenck & Kay) se destacou com o seguinte pensamento: “Você pode criar grandes trabalhos isolando um só e atrativo ponto, e você pode dar a ele uma ressonância emocional colocando imagens e palavras juntas de formas inesperadas. A propaganda conceitual reformulou totalmente o modo de nós pensarmos sobre propaganda, tanto para consumidores como para criadores.” Ela se baseou na campanha criada pela DDB em 1960 para a Volkswagen, que lançou uma revolução no mundo da propaganda. Os anúncios não provocaram uma corrida aos revendedores, mas mudaram o ponto de vista sobre o pequeno carro e até sobre todos os carros. Essa foi a revolução de Bill Bernbach, um poderoso publicitário que arriscou optar pela inovação à redundância que imperava nas propagandas da época. Antes da Revolução Criativa de Bill, os anúncios eram primariamente povoados por agradáveis personagens e símbolos. Depois, começaram a ter mais desafios e muito mais genialidade. Então, praticamente todos os criadores perceberam que esse era o caminho certo para o sucesso.

Estava nascendo a nova era da criação, a nova era do Marketing. Nos últimos anos, as práticas de invenções e de negociações tiveram que ser repensadas. Um bom exemplo de replanejamento nas idéias e estruturas dos negócios aconteceu em 2003, com o manifesto de Steve Heyer em seu plano global da Coca-Cola. Steve propôs em uma conferência a união das empresas Madison + Vine (Madison e Vine referem-se, respectivamente, à região onde há grande concentração de agências de publicidade em Nova York, e à região de grande produção cinematográfica na Califórnia.), defendendo que sua inovação seria ligada à colaboração mútua dos parceiros do negócio. Sua teoria se baseava no rápido desenvolvimento econômico e social do mundo que exigia uma nova abordagem de como relacionar-se com o público e com os consumidores, e ainda englobava o cenário econômico em relação ao custo-benefício de mídia, o aumento dos custos de propriedade e patrocínio e a erosão dos mercados de massa. Steve alegava que, se as empresas trabalhassem juntas, cada qual fazendo o seu melhor, poderiam criar mais valor aos seus produtos tanto para o público em geral quanto para seus clientes, e que em uma economia de empresas, as idéias, os conceitos e a imagens são os itens de real valor. Ele fortalecia sua defesa e argumentos no fato de gerenciar melhor a qualidade dos seus relacionamentos com os consumidores. Realizava então, negócios com uma visão em longo prazo, priorizando o seu consumidor e trabalhando, sem ser percebido, o capital emocional dele (já que pessoas não gostam de saber quando estão sendo manipuladas). Com suas palavras durante a conferência: “Nesse novo mundo de marketing nós precisamos olhar uns para os outros, não em termos de quanto podemos pagar, mas em termos do quê nós podemos fazer juntos. Como nós podemos trocar valor para criar valor.”, Steve se revelou um vanguardista na área da comunicação integrada e inovadoramente planejada. Hoje, essa combinação de Madison + Vine deu tão certa que, pela internet podemos acompanhar todas as notícias de cinema relacionadas ao mercado publicitário, desde filmes antigos até os últimos lançamentos do mercado cinematográfico. Tudo isso nos mostra que, com a colaboração exata e as idéias certas, negócios de ramos diferentes podem relacionar-se para ambos serem beneficiados de alguma maneira.

Atualmente, as grandes agências enfrentam a concorrência de uma multidão de rivais novas e modernas. Essas novas agências utilizam seus nomes "amalucados" - como 180, Amalgamated, Mother, Nitro, Soul, StrawberryFrog, Taxi e Zig - como instrumentos de "branding", para assinalar que não pretendem fazer "business as usual". Todos os profissionais estão se empenhando para dar o seu melhor no sentido de inovar e impactar o público. Linda Kaplan Thaler, do grupo Kaplan Thaler diz o seguinte: "Antigamente, criatividade era "pense dentro da caixa". Depois passou a ser "pense fora da caixa". Agora não existe mais caixa". Ela sabe que as firmas de publicidade estão mais ansiosas do que nunca para agradar, e que o mundo da publicidade vira de cabeça para baixo quando são os anunciantes, e não as agências, que começam a pedir mudanças. Mas quem quiser continuar nesse ramo, sendo publicitário ou marqueteiro, deve saber que o futuro lançará cada vez mais desafios, e eles tem de ser cumpridos com toda a carga criativa e inovadora possível para serem alcançados e bem realizados.

A agência nova-iorquina Anomaly sabe bem como lidar com essas mudanças, pois faz parte de várias agências novas e menores que começaram a capitalizar sobre o desejo dos marqueteiros de trabalhar de maneira diferente, e a incapacidade de muitas agências maiores de fazê-lo. "Está quase sendo aceito como fato consumado que o modelo está quebrado e que é chegada a hora de encontrarmos uma nova abordagem", disse Carl Johnson, há anos executivo em agências de publicidade tradicionais como a TBWA Worldwide.“Anomaly” é uma resposta ao reconhecimento generalizado da indústria - se relacionados com o desenvolvimento de novos produtos e marketing ou de conteúdo e entretenimento de que "os modelos são todos quebrados" e "as soluções tradicionais são cada vez menos eficaz." Desde o início da companhia, perceberam intuitivamente que, para ter sucesso, precisaria criar uma entidade que foi, literalmente, uma "anomalia", algo que se desvia da norma ou das expectativas.

Por fim, as agências que estão atualizadas estão se diversificando, formando unidades para especializar-se em tarefas não tradicionais. O mundo precisa estar sempre se renovando e para isso novas idéias precisam surgir ou quem sabe apenas algumas percepções devem ser alteradas. Podemos observar grandes mudanças na forma como as agências estão tratando seus clientes, elevando-o como personagem principal e que necessita de atenção.

Até hoje, e cada vez mais, os profissionais lutam entre si para ver quem tem a melhor idéia, quem revoluciona em meio a tantos artifícios sabiamente plagiados nesse conturbado mercado competitivo. Destaca se quem entende que é complexa a rede de sentimentos e químicas os quais formam o ser humano e seus pensamentos, e quem torna mais movimentada e atrativa a vida do outro pelo simples fato de comover, divertir ou mesmo desafiar. Quem fica parado, acaba se tornando ultrapassado. Por isso, todos que trabalham no ramo da publicidade e do marketing devem se atualizar constantemente e acompanhar as tendências do mundo moderno, o que significa: ser uma metamorfose ambulante.





Perfil Camila e MONOGRAFIA


Meu nome é Camila Malheiros Macedo Soares, nasci em Cuiabá e tenho 20 anos.

Sempre gostei muito de esportes e tive a oportunidade de praticar alguns deles. Joguei vôlei, handball, tênis; fiz natação, ginástica olímpica, hipismo, etc. Mas meu esporte preferido é a dança. Pratiquei balé e dança de rua. No momento não pratico nenhum esporte, exceto academia.

Fiz o ensino médio em uma escola Walderf, portanto aprendi desde pequena a pintar, fazer crochê, cozinhar, usar argila e aquarela, entre outros.

Tenho como hobby assistir filmes (comédia romântica, suspense, etc.), ir a peças de teatro, sair com amigos e família, ir á festas, ouvir música e principalmente viajar. Desde pequena sempre gostei muito de conhecer lugares e pessoas novas, dentre os mais diversos possíveis. Já viajei muito pelo interior de Mato Grosso, litoral de São Paulo, Disney (EUA), etc.; mas minha “maior” viagem até o momento foi em 2008, quando fiz intercâmbio por um ano nos Estados Unidos, no estado de Washington. Foi uma experiência inesquecível a que devo grande parte do meu conhecimento, não só da língua americana como principalmente a aprendizagem pessoal.

Adoro ouvir música e apesar de ter ritmos preferidos, em geral sou bem eclética. Já toquei flauta doce e soprano, piano e violão.


A importância de atualizar-se e impactar

no cenário mercadológico contemporâneo

Empresas e agências de publicidade devem atualizar-se constantemente para adequar-se às necessidades e desejos dos consumidores, impactarem positivamente a sociedade, atraírem a atenção das pessoas para o anúncio dos seus produtos, acompanharem as evoluções tecnológicas e os assuntos mais discutidos no momento, organizar-se internamente e desenvolver relações externas da melhor maneira possível e acompanhar as tendências do macro e micro ambiente dessas entidades.

Bernach, funcionário da agência Nova Iorquina DDB, entendeu, na década de 1960, que as pessoas eram mais facilmente convencidas de algo através da persuasão e inovação do que pela redundância, como muitos outros publicitários acreditavam. Então, ele adaptou em suas propagandas tais características, para convencer melhor os consumidores da qualidade e vantagem de comprar tal produto.

A campanha de publicidade criada pela DDB em 1960, destinada à Volkswagen, foi revolucionária naquele momento. O setor automotivo teve grande desenvolvimento no século XX e mudou completamente os hábitos e costumes daquela sociedade, pois proporcionou maior mobilidade de pessoas e bens e demandou uma infra-estrutura capaz de proporcionar o tráfego, alterando a paisagem rural e urbana. No início dos anos 1960 chegaram ao Brasil empresas automobilísticas do setor de transportes pesados (Mercedes-Benz, SAAB-Scania), em decorrência da decisão do governo em dar prioridade ao transporte rodoviário de cargas. E foi neste contexto que a agência DDB revolucionou a maneira como os anúncios de automóveis eram comunicados, pois até então eles apresentavam personagens e símbolos, e então alterando o ponto de vista sobre carros pequenos e grandes.

O texto “Think Small”, termo criado por Koenig, se diferencia de todas as propagandas criadas até então. Ele não idolatra seu produto, mas indiretamente demonstra as vantagens do mesmo ao leitor, que não obtém todas as informações e não lê nenhuma conclusão sobre o carro, portanto termina de ler o texto pensando sobre ele, indagando o que significa. Este método foi trabalhado por Howarge Gossage, que tinha como princípio que “ao construir uma ratoeira, deve-se deixar espaço para o rato”, ou seja, a propaganda não deve ser traduzida, as pessoas devem interagir com ela.

No plano global em que vivemos, é necessário que idéias sejam renovadas constantemente. Para tanto, os chefes das empresas devem desafiar seus funcionários para repensarem a atual situação da companhia, para que assim haja inovação e destaque diante da concorrência.

Deve haver uma mudança na organização interna da empresa como a implementação de novos métodos de registro, coordenação e aprimoramento de rotinas, procedimentos, normas e banco de dados para a gestão das atividades internas. Ainda, a empresa deve inovar sua organização diante das atividades externas do negócio. Podem ser utilizados estratégias como terceirização, realização de parcerias, integração e colaboração com clientes, fornecedores e concorrentes.

Em 2003, o chefe da Coca-Cola Co. Steve Heyer analisou o marketing de maneira totalmente diferente do que era visto até então. Ele demonstra que a sociedade muda constantemente, como seus hábitos, desejos, etc., e a partir deste desenvolvimento social e econômico, a empresa deve adaptar seus produtos para este novo “panorama mercadológico” e conseqüentemente renovar o relacionamento com seus clientes. Ainda, a empresa deve estar constantemente atenta às oportunidades de marketing que aparecem no mercado.

O responsável pela gestão de marketing na empresa deve estar sempre observando seus consumidores, para assim poder influenciá-los diretamente e obter um relacionamento com eles. Se os publicitários não acompanharem as tendências de mercado, a empresa perderá seus consumidores. Por mais que determinado método de campanha tenha dado certo da última vez que foi anunciada, a empresa deve adaptar a nova campanha ao atual cenário que está presenciando, para assim preservar seus clientes e conquistar outros novos.

Cabe comentar que na empresa trabalham-se melhor quando se trabalha em grupo. Os funcionários da empresa devem juntar o que cada um pode oferecer de melhor, e assim colaborarem para fazerem o melhor juntos, seja uma campanha, um anúncio, ou qualquer outra proposta. Ainda, empresas podem ser parceiras ou até mesmo se associarem para assim agregarem seus esforços, aumentarem o público-alvo e conseqüentemente lucrarem mais, se feita essa fusão corretamente. Em 2009 as empresas Sadia e Perdigão, hoje conhecidas como BR Foods, se fundiram e hoje são responsáveis por quase 25% do mercado exportador de aves e seu faturamento anual é aproximadamente R$ 22 bilhões. Outros exemplos bem sucedidos são as redes bancárias Itaú e Unibanco e as empresas de TV a cabo Sky e Directv.

O objetivo da empresa é, ou aos menos deveria ser, criar mais valor para seus consumidores. Para tanto, ela deve atender aos desejos e necessidades dos mesmos, respeitando o cenário mercadológico em que estes estão incluídos. Ela deve renovar sempre. Por exemplo, a empresa Cola-Cola vende mais do que um líquido preto gaseificado, ela vende a idéia, a sensação de tomar essa bebida. Os consumidores de uma Harley Davidson compram mais do que o produto em si, compram a sensação de aventura, de “sair da rotina”.

O produto não pode ter prazo para ser retirado do mercado, ele deve ser constantemente inovado para que permaneça correspondendo às expectativas do seu público-alvo. Deve-se associar a idéia certa ao tempo certo. Mais do que ser presente, a comunicação tem que ser impactante. Esta é a palavra-chave. Impactar. Substituir a mesmice e o esperado por algo impactante e inovador. Agregar aos nossos produtos as idéias que pretendemos transmitir ao consumidor após a compra deste.

Steve Heyer sugere diferenciar a maneira como irá invadir a mente e o coração das pessoas, para que o resultado seja mais efetivo. Ainda, ele afirma que o caminho para o cliente comprar determinado produto é impactando primeiro sua mente e depois o coração, e assim finalmente o cliente estará disposto a fazer a compra.

A Coca-Cola Company é a mais presente, atualmente, no mundo em relação a qualquer outra empresa de qualquer setor. Todo este sucesso deve-se a capacidade dos responsáveis pela comunicação dos produtos da empresa, como de outras funcionalidades da organização, de inovar constantemente suas propagandas, adequá-las ao cenário mercadológico e impactar de maneira positiva seus consumidores.

Todos os setores da empresa devem ser renovados. Seus produtos, funcionários, idéias, entre outros, devem ser analisados e atualizados para que a empresa possa ser estudada e melhorada gradativamente, se adequando mais ao que o mercado está propício a seguir e as tendências que ele tende a acompanhar. Devem também resultar na melhoria do local do trabalho, das relações externas e até mesmo dos desenvolvimentos dos empregados. O objetivo de todos esses incentivos é o posicionamento da empresa no mercado, maior confiabilidade dos seus clientes e o aumento da lucratividade da mesma.

As empresas bem sucedidas são aquelas que satisfazem e encantam seus consumidores. Essas empresas vêem marketing como filosofia que permeia toda a companhia, e não uma função separada das demais. Seus profissionais de marketing definem quais grupos de clientes e necessidades podem ser atendidas de forma lucrativa e como atendê-los melhor do que os concorrentes.

Além de renovar suas idéias, a empresa deve renovar seu papel, pois os objetivos das empresas são sempre modificados, e ela deve acompanhar esta mudança. Antes de fazer uma propaganda, o publicitário deve analisar o ambiente e o público-alvo do anúncio, para atingi-lo corretamente e obter resultados positivos.

Atrelado ao assunto que tratamos, vale lembrar-se da importância de um bom relacionamento entre os líderes das empresas e os seus funcionários. Atualmente, é essencial que os funcionários das empresas sejam tratados bem, tenham treinamentos adequados às suas funções dentro da organização e sejam incentivados e desafiados a superarem obstáculos e alcançarem suas metas.

O método de qualquer empresa deve acompanhar as tendências de mercado. No atual cenário mercadológico, assuntos como sustentabilidade, biotecnologia e responsabilidade social e ambiental em geral estão sendo extremamente discutidas, e os “novos” consumidores estão recebendo cada vez mais informações sobre estes temas e conseqüentemente dando mais valor às empresas sustentáveis.

Ainda, as fronteiras entre países estão “diminuindo”, ou seja, está havendo maior troca de culturas e informações. Somos atualizados de importantes acontecimentos instantaneamente, independentes do lugar onde estes ocorreram. Portanto, as organizações contemporâneas devem desfrutar desta facilidade ao acesso de informação e expandir-se globalmente, atualizar-se constantemente e impactar e modificar idéias.

Atualmente, até o perfil dos indivíduos procurados pelas empresas devem ser diferentes. O líder ideal para uma empresa hoje em dia não é mais aquele de antigamente, autoritário e temido pelos demais. Ele deve ser flexível, ouvir e interpretar diferentes idéias e opiniões e ainda assim ser decidido, deve estimular seus funcionários a executarem sempre da melhor maneira possível seus deveres, deve ser carismático, atualizado, impactante, entre outros. A empresa deve oferecer temporariamente treinamentos para seus líderes e funcionários.

As empresas devem fazer pesquisas de mercado e tendências. A organização Procter & Gamble desenvolveu um projeto conhecido como “Conectar e Desenvolver”, que ao contrário do que muitos pensam, não é uma terceirização de inovação, é uma agregação de idéias do macroambiente para o microambiente da empresa, acentuando e capitalizando assim recursos internos.

Um dos principais benefícios da inovação é o aumento de competitividade entre as corporações. A partir do momento em que determinada empresa desenvolve melhores produtos, organiza-se melhor internamente, acompanha com mais precisão as tendências de mercado, sua lucratividade e posicionamento no mercado aumentam e conseqüentemente esses resultados estimulam as concorrentes a inovarem e melhorarem também seus produtos. Esta competitividade é extremamente positiva para os consumidores, pois o mercado passa a oferecer produtos de melhor qualidade, muitas vezes por menores preços.

A propaganda ideal atualmente é diferente de pouco tempo atrás. Elas não transmitem mais somente as qualidades dos produtos, elas transmitem as sensações que este produto agrega, que o consumidor vai se beneficiar após a compra do mesmo. A maneira como os produtos são divulgados foi mudada, são mais ousada, propõem algo diferente do esperado, não transmite ao consumidor o que ele espera, imagina, pois expõe ao público algo novo.

Agências de marketing que não acompanham essas tendências são substituídas pelas novas agências de marketing, que foram introduzidas no mercado de maneira atualizada e inovadora, percebida até mesmo através dos nomes das mesmas, que são ousados e diferenciados. Essas novas agências oferecem campanhas pouco convencionais, e as antigas agências devem acompanhar essas tendências. Apesar de difícil, essa mudança nas velhas agências é extremamente necessária.

A inovação das empresas e agências deve acompanhar a tecnologia. Nos tempos contemporâneos as campanhas estão sendo veiculados nos meios de comunicação mais variados possíveis como celulares, jogos on-line, marketing on-line, entre outros.

Uma das maiores dificuldades que agências e empresas vem enfrentando é atrair a atenção do consumidor. Este está cada vez mais apto a distinguir propagandas que lhe interessam das que não lhe interessam; ou seja, os anúncios devem ser elaborados de maneira a atrair a atenção do consumidor. Muitas agências e empresas vêem esta “filtração” do interesse dos consumidores em determinadas propagandas como um problema, já outras o vêem como oportunidade para comunicar seus produtos através de anúncios mais criativos, melhor anunciados e mais atrativos e inovadores que os das concorrentes.

A importância de atualizar-se e impactar

no cenário mercadológico contemporâneo

Empresas e agências de publicidade devem atualizar-se constantemente para adequar-se às necessidades e desejos dos consumidores, impactarem positivamente a sociedade, atraírem a atenção das pessoas para o anúncio dos seus produtos, acompanharem as evoluções tecnológicas e os assuntos mais discutidos no momento, organizar-se internamente e desenvolver relações externas da melhor maneira possível e acompanhar as tendências do macro e micro ambiente dessas entidades.

Bernach, funcionário da agência Nova Iorquina DDB, entendeu, na década de 1960, que as pessoas eram mais facilmente convencidas de algo através da persuasão e inovação do que pela redundância, como muitos outros publicitários acreditavam. Então, ele adaptou em suas propagandas tais características, para convencer melhor os consumidores da qualidade e vantagem de comprar tal produto.

A campanha de publicidade criada pela DDB em 1960, destinada à Volkswagen, foi revolucionária naquele momento. O setor automotivo teve grande desenvolvimento no século XX e mudou completamente os hábitos e costumes daquela sociedade, pois proporcionou maior mobilidade de pessoas e bens e demandou uma infra-estrutura capaz de proporcionar o tráfego, alterando a paisagem rural e urbana. No início dos anos 1960 chegaram ao Brasil empresas automobilísticas do setor de transportes pesados (Mercedes-Benz, SAAB-Scania), em decorrência da decisão do governo em dar prioridade ao transporte rodoviário de cargas. E foi neste contexto que a agência DDB revolucionou a maneira como os anúncios de automóveis eram comunicados, pois até então eles apresentavam personagens e símbolos, e então alterando o ponto de vista sobre carros pequenos e grandes.

O texto “Think Small”, termo criado por Koenig, se diferencia de todas as propagandas criadas até então. Ele não idolatra seu produto, mas indiretamente demonstra as vantagens do mesmo ao leitor, que não obtém todas as informações e não lê nenhuma conclusão sobre o carro, portanto termina de ler o texto pensando sobre ele, indagando o que significa. Este método foi trabalhado por Howarge Gossage, que tinha como princípio que “ao construir uma ratoeira, deve-se deixar espaço para o rato”, ou seja, a propaganda não deve ser traduzida, as pessoas devem interagir com ela.

No plano global em que vivemos, é necessário que idéias sejam renovadas constantemente. Para tanto, os chefes das empresas devem desafiar seus funcionários para repensarem a atual situação da companhia, para que assim haja inovação e destaque diante da concorrência.

Deve haver uma mudança na organização interna da empresa como a implementação de novos métodos de registro, coordenação e aprimoramento de rotinas, procedimentos, normas e banco de dados para a gestão das atividades internas. Ainda, a empresa deve inovar sua organização diante das atividades externas do negócio. Podem ser utilizados estratégias como terceirização, realização de parcerias, integração e colaboração com clientes, fornecedores e concorrentes.

Em 2003, o chefe da Coca-Cola Co. Steve Heyer analisou o marketing de maneira totalmente diferente do que era visto até então. Ele demonstra que a sociedade muda constantemente, como seus hábitos, desejos, etc., e a partir deste desenvolvimento social e econômico, a empresa deve adaptar seus produtos para este novo “panorama mercadológico” e conseqüentemente renovar o relacionamento com seus clientes. Ainda, a empresa deve estar constantemente atenta às oportunidades de marketing que aparecem no mercado.

O responsável pela gestão de marketing na empresa deve estar sempre observando seus consumidores, para assim poder influenciá-los diretamente e obter um relacionamento com eles. Se os publicitários não acompanharem as tendências de mercado, a empresa perderá seus consumidores. Por mais que determinado método de campanha tenha dado certo da última vez que foi anunciada, a empresa deve adaptar a nova campanha ao atual cenário que está presenciando, para assim preservar seus clientes e conquistar outros novos.

Cabe comentar que na empresa trabalham-se melhor quando se trabalha em grupo. Os funcionários da empresa devem juntar o que cada um pode oferecer de melhor, e assim colaborarem para fazerem o melhor juntos, seja uma campanha, um anúncio, ou qualquer outra proposta. Ainda, empresas podem ser parceiras ou até mesmo se associarem para assim agregarem seus esforços, aumentarem o público-alvo e conseqüentemente lucrarem mais, se feita essa fusão corretamente. Em 2009 as empresas Sadia e Perdigão, hoje conhecidas como BR Foods, se fundiram e hoje são responsáveis por quase 25% do mercado exportador de aves e seu faturamento anual é aproximadamente R$ 22 bilhões. Outros exemplos bem sucedidos são as redes bancárias Itaú e Unibanco e as empresas de TV a cabo Sky e Directv.

O objetivo da empresa é, ou aos menos deveria ser, criar mais valor para seus consumidores. Para tanto, ela deve atender aos desejos e necessidades dos mesmos, respeitando o cenário mercadológico em que estes estão incluídos. Ela deve renovar sempre. Por exemplo, a empresa Cola-Cola vende mais do que um líquido preto gaseificado, ela vende a idéia, a sensação de tomar essa bebida. Os consumidores de uma Harley Davidson compram mais do que o produto em si, compram a sensação de aventura, de “sair da rotina”.

O produto não pode ter prazo para ser retirado do mercado, ele deve ser constantemente inovado para que permaneça correspondendo às expectativas do seu público-alvo. Deve-se associar a idéia certa ao tempo certo. Mais do que ser presente, a comunicação tem que ser impactante. Esta é a palavra-chave. Impactar. Substituir a mesmice e o esperado por algo impactante e inovador. Agregar aos nossos produtos as idéias que pretendemos transmitir ao consumidor após a compra deste.

Steve Heyer sugere diferenciar a maneira como irá invadir a mente e o coração das pessoas, para que o resultado seja mais efetivo. Ainda, ele afirma que o caminho para o cliente comprar determinado produto é impactando primeiro sua mente e depois o coração, e assim finalmente o cliente estará disposto a fazer a compra.

A Coca-Cola Company é a mais presente, atualmente, no mundo em relação a qualquer outra empresa de qualquer setor. Todo este sucesso deve-se a capacidade dos responsáveis pela comunicação dos produtos da empresa, como de outras funcionalidades da organização, de inovar constantemente suas propagandas, adequá-las ao cenário mercadológico e impactar de maneira positiva seus consumidores.

Todos os setores da empresa devem ser renovados. Seus produtos, funcionários, idéias, entre outros, devem ser analisados e atualizados para que a empresa possa ser estudada e melhorada gradativamente, se adequando mais ao que o mercado está propício a seguir e as tendências que ele tende a acompanhar. Devem também resultar na melhoria do local do trabalho, das relações externas e até mesmo dos desenvolvimentos dos empregados. O objetivo de todos esses incentivos é o posicionamento da empresa no mercado, maior confiabilidade dos seus clientes e o aumento da lucratividade da mesma.

As empresas bem sucedidas são aquelas que satisfazem e encantam seus consumidores. Essas empresas vêem marketing como filosofia que permeia toda a companhia, e não uma função separada das demais. Seus profissionais de marketing definem quais grupos de clientes e necessidades podem ser atendidas de forma lucrativa e como atendê-los melhor do que os concorrentes.

Além de renovar suas idéias, a empresa deve renovar seu papel, pois os objetivos das empresas são sempre modificados, e ela deve acompanhar esta mudança. Antes de fazer uma propaganda, o publicitário deve analisar o ambiente e o público-alvo do anúncio, para atingi-lo corretamente e obter resultados positivos.

Atrelado ao assunto que tratamos, vale lembrar-se da importância de um bom relacionamento entre os líderes das empresas e os seus funcionários. Atualmente, é essencial que os funcionários das empresas sejam tratados bem, tenham treinamentos adequados às suas funções dentro da organização e sejam incentivados e desafiados a superarem obstáculos e alcançarem suas metas.

O método de qualquer empresa deve acompanhar as tendências de mercado. No atual cenário mercadológico, assuntos como sustentabilidade, biotecnologia e responsabilidade social e ambiental em geral estão sendo extremamente discutidas, e os “novos” consumidores estão recebendo cada vez mais informações sobre estes temas e conseqüentemente dando mais valor às empresas sustentáveis.

Ainda, as fronteiras entre países estão “diminuindo”, ou seja, está havendo maior troca de culturas e informações. Somos atualizados de importantes acontecimentos instantaneamente, independentes do lugar onde estes ocorreram. Portanto, as organizações contemporâneas devem desfrutar desta facilidade ao acesso de informação e expandir-se globalmente, atualizar-se constantemente e impactar e modificar idéias.

Atualmente, até o perfil dos indivíduos procurados pelas empresas devem ser diferentes. O líder ideal para uma empresa hoje em dia não é mais aquele de antigamente, autoritário e temido pelos demais. Ele deve ser flexível, ouvir e interpretar diferentes idéias e opiniões e ainda assim ser decidido, deve estimular seus funcionários a executarem sempre da melhor maneira possível seus deveres, deve ser carismático, atualizado, impactante, entre outros. A empresa deve oferecer temporariamente treinamentos para seus líderes e funcionários.

As empresas devem fazer pesquisas de mercado e tendências. A organização Procter & Gamble desenvolveu um projeto conhecido como “Conectar e Desenvolver”, que ao contrário do que muitos pensam, não é uma terceirização de inovação, é uma agregação de idéias do macroambiente para o microambiente da empresa, acentuando e capitalizando assim recursos internos.

Um dos principais benefícios da inovação é o aumento de competitividade entre as corporações. A partir do momento em que determinada empresa desenvolve melhores produtos, organiza-se melhor internamente, acompanha com mais precisão as tendências de mercado, sua lucratividade e posicionamento no mercado aumentam e conseqüentemente esses resultados estimulam as concorrentes a inovarem e melhorarem também seus produtos. Esta competitividade é extremamente positiva para os consumidores, pois o mercado passa a oferecer produtos de melhor qualidade, muitas vezes por menores preços.

A propaganda ideal atualmente é diferente de pouco tempo atrás. Elas não transmitem mais somente as qualidades dos produtos, elas transmitem as sensações que este produto agrega, que o consumidor vai se beneficiar após a compra do mesmo. A maneira como os produtos são divulgados foi mudada, são mais ousada, propõem algo diferente do esperado, não transmite ao consumidor o que ele espera, imagina, pois expõe ao público algo novo.

Agências de marketing que não acompanham essas tendências são substituídas pelas novas agências de marketing, que foram introduzidas no mercado de maneira atualizada e inovadora, percebida até mesmo através dos nomes das mesmas, que são ousados e diferenciados. Essas novas agências oferecem campanhas pouco convencionais, e as antigas agências devem acompanhar essas tendências. Apesar de difícil, essa mudança nas velhas agências é extremamente necessária.

A inovação das empresas e agências deve acompanhar a tecnologia. Nos tempos contemporâneos as campanhas estão sendo veiculados nos meios de comunicação mais variados possíveis como celulares, jogos on-line, marketing on-line, entre outros.

Uma das maiores dificuldades que agências e empresas vem enfrentando é atrair a atenção do consumidor. Este está cada vez mais apto a distinguir propagandas que lhe interessam das que não lhe interessam; ou seja, os anúncios devem ser elaborados de maneira a atrair a atenção do consumidor. Muitas agências e empresas vêem esta “filtração” do interesse dos consumidores em determinadas propagandas como um problema, já outras o vêem como oportunidade para comunicar seus produtos através de anúncios mais criativos, melhor anunciados e mais atrativos e inovadores que os das concorrentes.

Perfil Bruna e MONOGRAFIA



Meu nome é Bruna Briganti, tenho 19 anos e sou natural de Piracicaba, interior de São Paulo. Sou comunicativa e adoro fazer novas amizades, mas também sou uma menina tímida e bem apegada a família. Adoro fazer atividades físicas, mas nenhuma específica. Já experimentei sapateado, dança contemporânea, artes circenses, jazz, hidroginástica, natação e ballet. Atualmente, me mantenho firme e forte na academia, mesmo nunca se esquecendo das duas ultimas atividades que mencionei. Amo ler, e meu único tesouro é a minha coleção do Diário da Princesa que eu leio até hoje e pretendo dar de presente para minha filha, quando eu tiver uma. Também adoro cozinhar, mas receitas inventadas por mim. Estou longe de ser a pessoa mais organizada do mundo, mas sou responsável, principalmente com os estudos e objetos de outras pessoas. Tenho 2 irmãos e meus pais dizem que nós 3 somos diferentes um do outro em tudo. Sou loucamente apaixonada pela minha mãe e sou a melhor amiga do meu pai. Estudei a vida inteira no Anglo, lá em Pira, onde eu passei os melhores anos da minha vida, POR ENQUANTO...


Paixões que marcam...

Que se vive mil anos em apenas um minuto é a sensação que todos nós temos quando queremos que o dia tenha mais horas, ou quando reclamamos que o tempo passa cada vez mais rápido.

A necessidade de se adequar a tantas mudanças e a tamanha velocidade nos fazem mais humanos, muito mais ansiosos e certamente exigimos cada vez mais criatividade!!!

Inovação e Criatividade não são a mesma coisa. Criatividade é pensar coisas novas, inovação é fazer coisas novas e valiosas.

Nesse mundo de mudanças “velozes e furiosas”, a adaptação dos seres humanos não é a principal preocupação. Neste quesito parece que somos bastante vitoriosos, nossa expectativa de vida é cada vez maior. Entretanto, junto com essa expectativa de vida, surgem cada vez mais expectativas em relação ao que é capaz de despertar nosso interesse.

Ao mesmo tempo em que tudo parece estar dito e em que para tudo parece existir um estudo, as demandas humanas surgem e ressurgem numa velocidade ímpar, fazendo com que tudo aquilo que já existe tenha que ser recriado nos mais diversos momentos para continuar atraindo o expectador.

E a publicidade? Como fica nessa história?

Nos dias de hoje, as agências, em seus anúncios, devem tomar cuidado com as idéias criativas, porém convencionais. Devem, antes de qualquer coisa, acompanhar as tendências atuais. Isso porque, com os avanços tecnológicos, os consumidores passaram a ter mais contato com a diversidade e com suas possibilidades, o que os torna mais exigentes. Além disso, neste mundo de tantos bits por segundo, os clientes passaram a captar as mensagens de forma diferente, a aceitar melhor, e até buscar elementos mais originais em cada um dos mesmos produtos consumidos. E além de todos esses aspectos, hoje os consumidores têm a habilidade de editar e até mesmo evitar a propaganda.

Por isso, grandes marcas estão buscando se manter fixas na mente das pessoas através das sensações únicas que podem proporcionar aos seus clientes: muitas vezes, e na maioria delas, sensações únicas na vivência das mesmas idéias.

Assim, tomar coca-cola precisa ser mais que tomar um líquido que refresque. Tomar coca-cola deve ser uma sensação, uma vivência. Um momento único que sacia o desejo não apenas de beber um refrigerante, mas de saber estar consumindo um produto confiável, de qualidade, status e poder. Tomar coca-cola deve ser a construção de uma comunicação que nutre o consumidor.

Qualidade, poder e status são idéias que cada marca tenta transmitir ao seu cliente em potencial. Entretanto, transformar um potencial numa realidade, e atualmente, numa realidade contínua e duradoura, requer mais que isso. Requer uma relação transparente, em que não apenas o desejo, mas toda a completude do cliente sejam sempre saciados.

Assim, dia a dia o cliente deverá se apaixonar pela marca que consome. Do mesmo modo que numa relação amorosa, o cliente deseja receber presentes de surpresa ao mesmo tempo em que não admite ser massacrado em sua individualidade. Precisa que seu espaço seja respeitado, ao mesmo tempo em que exige do produto que este lhe traga uma sensação de libertação e abrangência.

Cada vez mais, as empresas e as agencias estão enxergando a importância do Marketing de Experiência, isto é, tornar a compra do produto uma ação agradável e prazerosa; dar ao cliente a sensação de estar levando para casa muito mais que um produto, mas um conteúdo. Nesse sentido, conhecer a cultura popular, aproximar-se do mundo real, distanciando-se dos moldes pré-estabelecidos pela teoria é mais que primordial.

O principio fundamental do Marketing é agregar valor ao cliente, do Marketing de Experiência é integrar o cliente ao produto, e dessa forma, tornar a marca tangível. Por esse caminho, para ganhar espaço na mente e nos corações dos clientes, as empresas precisam de estratégias cada vez mais inovadoras, e o grau de exigência para com as agências se tornou muito maior.

Os anúncios deverão ter mensagens não declaradas, que desafiem nossa imaginação e inteligência, que nos façam capazes de dialogar com o mundo que se apresenta, tornando-nos seu parceiro. Para isso, intuição e subjetividade, hoje não somente são valorizadas, como se mostram essenciais. Nos dizeres de Bernbach: “você pode criar grandes trabalhos isolando um só e atrativo ponto, e você pode dar a ele uma ressonância emocional colocando imagens e palavras juntas de formas inesperadas.”

O desafio da atualidade é o compartilhamento, a interação, não apenas visando a superação das tensões criativas e econômicas que são parte inerente dessa convergência de conteúdo e negócios, mas principalmente conseguindo criar mais valor para o consumidor, ou para quaisquer co-participantes de uma negociação.

Assim, as idéias que sempre permearam as histórias contadas nos filmes, os conteúdos transmitidos nas músicas, as sensações vivenciadas nas propagandas de TV não deverão ser mais apenas propriedade intelectual, deverão, sim, ser compreendidas e transmitidas como capital inicial. Para isso, valores deverão ser adicionados, velhas relações deverão ser reconstruídas e novas relações precisarão ser construídas.

Valores podem ser transformados, sensações podem ser passageiras, mas a emoção do interdito permanece. A questão da confiabilidade, saúde, preço baixo... devem ser ratificadas na mente, que se caracteriza pela eterna busca pela qualidade e por um objeto para suas paixões.